quinta-feira, 30 de julho de 2009

Meu orgulho de ser político

Em dias de total descrédito na política e nos políticos, armo-me de coragem e declaro incondicionalmente meu orgulho, meu prazer, minha vocação de exercer a política.
Longe de ser um meio de enriquecimento, de trampolim social, de conquista de poder, a política é, antes de tudo, coisa muito séria. O político digno deste nome, o estadista real, almeja muito mais do que estas benesses temporárias. A obra de um político convicto e sério surge do sonho de multiplicar o bem possível, de harmonizar direitos e deveres de cidadania.
A ciência da política tem história, tem cânones, tem exemplos. É esta política que vem desde Platão que eu tenho orgulho de praticar. A política que tenta criar leis que, no sentido mais amplo, são as relações necessárias que derivam da natureza das coisas e dos homens. Aliás, Platão, o filósofo ateniense, usava uma bela metáfora para exemplificar a nobreza da política: a atividade do político, disse ele, assemelha-se à da tecelagem. Nada mais é do que a arte da vestimenta, o que implica na escolha do tecido, das peças que devem ser costuradas à mão, e da armação final, pois seu objetivo maior é dar segurança e abrigo, da mesma forma que um traje protege das intempéries e assegura os pudores. Por isso, o político deve desenvolver habilidades tais como saber tecer, destramar fios e costurar, porque um dos seus afazeres maiores é conseguir misturar o tecido maior e melhor com o menor e o pior (isto é, encontrar o equilíbrio entre os fortes e poderosos e os mais fracos e indefesos).
É disto que tenho orgulho, tenho orgulho de participar de um processo que busca estabelecer mecanismos que permitam a construção coletiva do bem comum. Tenho orgulho e disposição para dialogar, para ouvir e entender os anseios das pessoas a quem sirvo, para buscar dispositivos que permitam melhor qualidade de vida para todos e um; não só para poucos.
Tenho orgulho também seguir um caminho capaz de colocar-me ao lado pessoas como John Fitzgerald Kennedy, seu irmão Robert Kennedy, Martin Luther King, Mahatma Ghandi, Golda Meir, Winston Churchill, Charles De Gaulle, Tancredo Neves, Mário Covas. Poderia discorrer nomes e mais nomes de políticos idôneos, dedicados às suas causas, é verdade, mas todos imbuídos da vocação maior de servir o povo.
Além de incontáveis pessoas inspiradoras, minha história acadêmica levou-me a perceber e definir, logo aos 19 anos, que minha escolha seria pela prática da política, pelo caminho onde a busca de uma sociedade mais justa faz todo o sentido. Em nome desta opção, abri mão de fazer fortuna nesta seara: sou um funcionário público, tenho consciência de meu papel de serviçal e interlocutor do povo; povo este que escolheu os políticos com quem trabalhei durante catorze anos e povo este que reconheceu a experiência e a dedicação deste meu caminho, elegendo-me legislador.
Minha história profissional aproximou-me da intelligentzia desta nação: pessoas sábias, capazes, honestas, devotas do desenvolvimento do país, mas, principalmente devotas do bem-estar do brasileiro. Servi alguns dos grandes luminares da política brasileira, como Fernando Henrique Cardoso e José Serra. Aprendi idoneidade e dedicação pela práxis política com líderes sensatos e entusiasmados.
Enfim, meus modelos só fazem reconfirmar a honra e o privilégio de minha opção. A possibilidade de conviver, aprender e, um dia talvez, equiparar-me a estes exemplos é o que me alimenta e me motiva. A verdade é que se pudesse, dedicar-me-ia 48 horas por dia a fazer política, obviamente junto ao calor e contando com o apoio de meus entes queridos.
Sim, sou um entusiasta da arte da política, mas não sou Polyana, uma pessoa sonhadora que vê coraçõezinhos em tudo e borboletas voando em volta das flores na janela. Sou capaz de perceber que o universo político anda polvilhado de oportunistas, de deslumbrados pelo poder, de espoliadores do povo e de incautos, que acabam por engessar-se a caminhos, colocando cabrestos e esquecendo-se de suas origens íntegras. Sou sabedor também de que a palavra política está atualmente deveras poluída, impregnada de um conceito negativo derivado de abundantes maus exemplos.
Mas, sim, sou um otimista. Acredito no Bem. Acredito na possibilidade de espelhar bons exemplos e contaminar cada vez mais políticos com um pacto pela ação, competência e integridade.
É assim então que tenho a ousadia e a coragem de explicitar: Tenho orgulho de ser político.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Política Genuína

"“A política genuína – política equilibrada digna do nome – a única política à qual estou disposto a me dedicar – é simplesmente uma questão de servir os que estão ao nosso redor: servir a comunidade e servir aqueles que virão depois de nós. Suas raízes mais profundas são morais, porque é uma responsabilidade expressa através da ação para o todo.”
Vaclav Havel: Dramaturgo checo, ensaísta, ex-dissidente e primeiro Presidente da República Tcheca"

sábado, 25 de julho de 2009

''Vivemos com uma ética distorcida''

''Vivemos com uma ética distorcida''

Confúcio

Há três métodos para ganhar sabedoria:
primeiro, por reflexão, que é o mais nobre;
segundo, por imitação, que é o mais fácil;
e terceiro, por experiência, que é o mais amargo.
Confúcio

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Pensamentos Polítcos

In politics, strangely enough, the best way to play your cards is to lay them face upwards on the table.
H. G. Wells (escritor e político socialista inglês dos anos 1900)

Em política, estranhamente, o melhor meio de jogar suas cartas é colocando-as abertas sobre a mesa.
H. G. Wells (escritor e político socialista inglês dos anos 1900)

If a free society cannot help the many who are poor, it cannot save the few who are rich.
John F. Kennedy (presidente americano 1961-1963)

Se uma sociedade livre não consegue ajudar a seus muitos pobres, também não poderá salvar a seus poucos ricos.
John F. Kennedy (presidente americano 1961-1963)

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Churchill

Política é quase tão excitante quanto a guerra, e quase tão perigosa. Na guerra, você só pode ser morto uma vez, mas, em política, muitas vezes. – Sir Winston Churchill

Elie Wiesel

Pode até bem ser que nossos meios sejam limitados e nossas possibilidades restritas, quando se trata de fazer pressão sobre os nossos governantes. Mas isto seria a razão para nada fazer? Desesperança não é uma resposta. Tampouco é o conformismo. O conformismo nos leva à indiferença ,que não é apenas um pecado, mas também um castigo.
Elie Wiesel - Premio Nobel da Paz

Loteia mas não mata

Loteia mas não mata

UNE

"DA UNE só ficou o corpo. A alma já foi vendida há muito tempo."
Roberto Romano Prof.Unicamp

Lista de presenças em plenário

Lista de presenças em plenário

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Albert Camus

"A democracia não é o melhor dos regimes. É o menos mau. Experimentamos um pouco de todos os regimes e agora podemos compreender isso. Mas esse regime só pode ser concebido, realizado e sustentado por homens que saibam que não sabem tudo, que se recusem a aceitar a condição proletária e nunca se conformem com a miséria dos outros, mas que recuse, justamente, a agravá-la em nome de uma teoria ou de um messianismo cego.'
Albert Camus, novembro de 1948"

sábado, 18 de julho de 2009

José Serra

José Serra

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Paraisópolis

Paraisópolis

Teste sua emissão de carbono

Teste sua emissão de carbono

Dois tipos de corrupção

Dois tipos de corrupção

15 anos do Plano Real

15 anos do Plano Real

Transparência e rigor com dinheiro público

Transparência e rigor com dinheiro público

Crianças fora da infância

Crianças fora da infância

Floriano Pesaro [Blog]

Floriano Pesaro [Blog]: "Blog do Floriano - um espaço de notícias, debates e ideias
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Transparência e rigor com dinheiro público"